Alliance for Integrity participa da Cúpula de Líderes do Pacto Global da ONU 2020

15.06.2020

Nova York, en linea

UN Global Compact Leaders Summit 2020

Em meados de junho, a Cúpula de Líderes do Pacto Global da ONU foi realizada pela 20ª vez. Devido a pandemia em curso do Covid-19, a reunião foi realizada online pela primeira vez em sua longa história. O formato virtual permitiu a participação de um número ilimitado de stakeholders de todo o mundo no evento. Em todos os fusos horários, os principais especialistas, dos setores público e privado, da sociedade civil e do meio acadêmico estavam discutindo como reconstruir economias e sociedades mais inclusivas após a crise. O objetivo era estabelecer um novo rumo para um mundo socialmente justo e resistente ao clima, no qual ninguém seja deixado para trás. Entre os convidados estavam Michelle Bachelet, Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, António Guterres, Secretário Geral das Nações Unidas, e Angela Merkel, Chanceler da República Federal da Alemanha.

Parte do evento foi uma sessão de abertura intitulada "Pós COVID-19: Direitos Humanos e Anticorrupção", iniciada pela Rede Colombiana do Pacto Global. Susanne Friedrich, Diretora da Alliance for Integrity, compartilhou o painel com representantes da Telefónica - Movistar e do Grupo Vanti, duas empresas apoiadoras da Alliance for Integrity, e da Associação Peruana de Instituições Econômicas Privadas (CONFIEP). 

A estreita ligação entre o combate à corrupção e os direitos humanos foi abordada a partir de várias perspectivas. A corrupção é considerada uma barreira sistemática à proteção dos direitos humanos, garantida pelas convenções globais e regionais, bem como pelas constituições e leis nacionais.

Em geral, a corrupção tem um impacto negativo na observância dos direitos humanos em três aspectos: a) reduz sistematicamente os recursos estatais destinados a cobrir necessidades básicas, b) compromete o respeito aos direitos humanos sob o Estado de Direito de diversas formas e, por exemplo, impede que as pessoas sejam incluídas ou tenham acesso a mecanismos de denúncia, e c) leva a episódios individuais que violam ativamente até mesmo os direitos humanos mais centrais, como a ruptura da barragem de Brumadinho no Brasil no ano passado.

Recentemente, cada vez mais empresas têm se conscientizado da importância dos dois conceitos e de suas inter-relações. Os muitos anos de experiência da Alliance for Integrity na implementação de sistemas de gerenciamento de compliance podem ser muito valiosos na observância da diligência devida dos direitos humanos. Especialmente em pequenas e médias empresas (PMEs), onde os recursos financeiros e humanos são limitados, mas também em grandes empresas, os efeitos de sinergia podem ser utilizados para uma abordagem robusta e uniforme na prevenção de violações de direitos humanos, danos ambientais e corrupção.

Autora: Elena Rittger

 

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