Combatendo a corrupção

Banco de dados sobre os principais riscos empresariais

Nenhuma empresa está imune aos riscos que a corrupção representa! Operar em um ambiente competitivo onde nem todo mundo atua de forma justa, ou lidar com pedidos ilícitos por parte de servidores públicos corruptos, são só dois exemplos do mundo real enfrentados pelas empresas todos os dias. Apesar de um progresso significativo durante a última década, como a aplicação das leis regulando o tema, a corrupção é ainda um assunto importante para as empresas em suas operações.
Ao lidar com estes riscos, as expetativas em relação às empresas são mais claras. Em primeiro lugar, as empresas têm que proibir a corrupção nas suas diferentes formas, incluindo subornos. Em segundo lugar, as políticas internas de uma empresa para combater a corrupção têm que ser respaldadas por um programa de ética anticorrupção e de compliance. Estes programas tornam palavras em ações concretas e aumentam significativamente as chances de evitar esses riscos. Estes programas não precisam ser necessariamente caros ou dispendiosos. Pelo contrário, precisam ser eficientes e levar em conta os seguintes princípios fundamentais:

  • Compreender os riscos: a corrupção não se manifesta apenas por meio de uma mala cheia de dinheiro como retribuição para fechar uma negociação. Ela pode ser muito mais sutil. Pode, ainda, ser influenciada por fatores como o modelo de negócios de uma empresa, onde está localizada e o setor ao qual pertence. Como resultado, não existe uma forma única de abordar o tema. O combate à corrupção requer uma abordagem feita sob medida e com base em riscos.
  • Coloque os colaboradores no centro: uma empresa não pode agir por si só. Quando aparecem oportunidades de corrupção, são os colaboradores quem devem resistir a elas. Eles devem estar aptos a reconhecer a corrupção e serem encorajados e capacitados para evitá-la.
  • Enfrentar a realidade: apesar de seus melhores esforços, as empresas ainda operam em ambientes altamente arriscados para fazer negócios em conformidade com a lei. Os colaboradores da linha de frente podem ter a sensação que as políticas anticorrupção – criadas por escritórios corporativos distantes – são inadequadas ou irreais para fechar contratos ou conseguir liberação de mercadorias retidas na alfândega em tempo hábil. Deixar que os colaboradores resolvam estes dilemas por si mesmos pode facilmente acarretar consequências indesejáveis.

Aumentar a conscientização entre os colaboradores, seu compromisso e capacitação é uma tarefa crucial daqueles responsáveis de programas anticorrupção.

Este banco de dados visa apoiar os esforços envidados para aumentar conscientização e a capacitação por meio de uma lista dos principais riscos que as empresas possam vir a enfrentar. Riscos no meio empresarial não se aplicam de forma igual a todas as empresas.

Uma vez que os riscos forem identificados, recomenda-se que as empresas participem de um diálogo com seus colaboradores, discutindo os desafios práticos e as possíveis soluções dentro do seu contexto. Desta maneira, os riscos poderão se tornar realidade, e não se limitar à uma política que não sai do papel e a qual os colaboradores podem ignorar com mais facilidade ou alegarem que não se aplica a eles.

Para este efeito, cada risco empresarial é apresentado em uma estrutura clara e formal. Cada um deles tem uma introdução, abordagens práticas e questões relevantes para serem levadas em consideração durante o treinamento, bem como sugestões de leitura adicional.

O banco de dados será um documento dinâmico, com a possibilidade de adicionar novos riscos a futuro. Você pode propor estes riscos!
Este banco de dados inclui informações gratuitas e de alta qualidade que estarão disponíveis para as empresas que desejam combater a corrupção, incluindo:

  • “Programa de ética anticorrupção e de compliance para empresas” do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime.
  • “How To Bribe – A Typology Of Bribe-Paying And How To Stop It” da Transparência Internacional (Reino Unido).
  • “RESISTA - Resisting Extortion and Solicitation in International Transactions” do Pacto Global das Nações Unidas / Fórum Econômico Mundial / Câmara Internacional de Comércio / Transparência Internacional.
 

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